Somos uma das entidades que maior intervenção tem junto dos diversos ecossistemas que compõem o território, por via da dimensão da rede elétrica que chega aos locais mais remotos. Atualmente a E-REDES gere uma infraestrutura com 179 mil quilómetros de extensão e cerca de um terço, 60 mil quilómetros, da rede aérea de alta e média tensão são em espaços florestal e agrícola.
Procuramos que essa intervenção seja efetuada cumprindo o nosso objetivo de ser um operador de referência na gestão eficiente das redes de distribuição, garantindo a prestação de um serviço público de qualidade focado no Cliente.
É desta forma que realizamos pelo sexto ano consecutivo, a Conferência Gestão da Vegetação e Biodiversidade, com o intuito de contribuir para o debate sobre as melhores práticas em matéria de gestão de combustível e da compatibilização desta com a biodiversidade.
Este foi um momento de reflexão na perspetiva de contribuir para a transformação da paisagem respeitando o território, as comunidades e a biodiversidade, reforçando que a gestão da vegetação tem como objetivo a proteção da infraestrutura elétrica.
A abertura do evento contou com Engenheiro Rui Manuel Ladeira Pereira, Secretário de Estado das Florestas e com José Ferrari Careto, Presidente do Conselho de Administração da E-REDES.
O painel seguiu com a participação de Rosário Oliveira, Investigadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, sobre a Estratégia Europeia da Biodiversidade 2030 em Portugal e ainda com Ricardo Cabral, Co-Founder & Managing Partner – Spotlite, Researcher in the Research Center on Archaeology, Arts and Heritage, que abordou a Potencialização da Gestão Sustentável da Vegetação e Biodiversidade.
O evento contou ainda com uma mesa-redonda onde se juntaram aos anteriores, Nuno Sequeira, Vogal do Conselho Diretivo do ICNF e Selma Pena, Investigadora do Instituto Superior de Agronomia, onde foram discutidas soluções e propostas de melhoria.
O encerramento do evento contou com a presença de João Brito Martins, Membro do Conselho de Administração da E-REDES, que e salientou "a importância de continuar projetos com parceiros externos à empresa que fundamentem opções, renovem a nossa visão, sendo essenciais para a caracterização das tendências e vulnerabilidades da biodiversidade."
Fotografia de: António Saraiva - Público