A E-REDES e a Direção Geral da Educação foram distinguidas pelo trabalho desenvolvido com o projeto Academia Digital para Pais, na categoria de ‘Igualdade e Inclusão dos Prémios Cidades e Territórios do Futuro, da APDC. Esta categoria distingue projetos com trabalho distintivo de suporte e estabilidade social, medidas de inclusão, mobilidade social, relações sociais, reforço do sentido de comunidades entre outros aspetos.
A Academia Digital para Pais, fruto de uma parceria com a Direção Geral da Educação, promove a capacitação digital de pais e encarregados de educação. O projeto de literacia digital, que vai na sua 4ª edição, teve este ano 224 agrupamentos escolares inscritos de estabelecimentos de ensino do 1º, 2º e 3º ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secundário e formou 731 turmas.
De 2020 a 2023, nas primeiras três edições, a Academia Digital para Pais abrangeu 7674 famílias e contou com 3122 formadores voluntários.
As sessões formativas tiveram início em janeiro de 2024 e dão acesso até 24 horas de formação com o objetivo de que os formandos consigam dominar o essencial da utilização de um computador e da internet para apoiar os filhos no acompanhamento das aulas ou na realização dos trabalhos de casa. A oferta abrange um primeiro módulo de Competências Digitais Básicas, um segundo de Segurança e Cidadania Digital e um terceiro de Consumidor Digital. Conhecimentos que permitem uma utilização em segurança do computador e da internet, assim como conhecimentos para uma gestão online dos consumos de eletricidade e água.
A frequência é gratuita e as sessões de formação são presenciais e de curta duração, em horário pós-laboral, de modo a facilitar a adesão dos pais ou encarregados de educação.
As escolas aderentes mobilizam professores e jovens alunos que, em regime de voluntariado, assumem o papel de formadores. A Academia Digital para Pais teve início em 2020, com o número de turmas inscritas da 1ª para a 2ª edição a mais do que duplicar. Também o número de famílias e de voluntários inscritos aumentou acima do triplo, de 2020 para 2021. Este é um projeto que assenta na convicção de que a cidadania digital é indispensável à inclusão social.
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