Notícias

EDP Distribuição rejeita qualquer hipótese de negligência nos incêndios de outubro

A informação disponível pela EDP Distribuição, referente ao comportamento das linhas elétricas nos dias em que ocorreram os incêndios em outubro de 2017, permite afirmar inequivocamente que não ocorreu qualquer incêndio associado a queda de árvores sobre a rede na zona da Lousã.

A EDP Distribuição dispõe de sistemas que monitorizam e registam, em permanência, todos os eventos relativos à exploração e operação das linhas, registos esses que permanecem disponíveis.
 
O único evento registado respeita à queda de uma árvore de grande porte (11 metros) localizada fora da faixa de proteção da EDP Distribuição, cuja queda sobre a linha de Média Tensão não originou qualquer incendio como demonstrado pela fotografia abaixo tirada pela equipa que se dirigiu ao local. Esta arvore foi removida pelas equipas operacionais da EDP Distribuição 2 horas após a queda, tendo sido reposto o regular funcionamento desta linha não se verificando nesse momento qualquer incendio neste local. Para este evento está disponível informação georreferenciada (com identificação do local) e fotografias elucidativas.

Tendo em conta a hipótese referida no relatório, a EDP Distribuição tomou a decisão de enviar imediatamente toda a documentação que suporta esta convicção para a Comissão Técnica independente. De referir que esta informação já tinha sido entregue em devido tempo às autoridades competentes. 
 
A regulamentação obriga à constituição e proteção de corredores e também de Faixas de Gestão de Combustível que devem ter em conta as especificidades da vegetação.  
No cumprimento dessa legislação a EDP Distribuição investe anualmente 5M€ na preservação dos corredores de Proteção e nas Faixas de Gestão de Combustível, mantendo 7500km. Paralelamente é efetuada a supervisão com recursos a meios aéreos e tecnologia laser numa extensão de 14 000km. Para além disso são feitas inspeções visuais e com recurso a drones. Relembramos que a EDP Distribuição tem 84 000km de linhas aéreas de Alta Tensão, das quais 26 000km atravessam zonas florestais.