O evento reuniu especialistas e entidades-chave como a ERSE, a REN, a APREN e a AICEP, que partilharam as suas perspetivas sobre o futuro das redes de distribuição em Portugal. Esta conferência contou ainda com a presença de Mark Nigge-Uriche, da Alliander, que partilhou a situação dos Países Baixos e com a Savannah Altvater e Zsuzsa Cseko que apresentaram as principais conclusões do último estudo da Euroeletric, Grids for Speed.
A conferência "Desafios da transição energética para a Rede de Distribuição" centrou-se na necessidade de preparar e adaptar as redes antecipadamente para descarbonizar o fornecimento de eletricidade, integrar eficazmente as energias renováveis e distribuídas e responder à crescente complexidade do sistema energético, garantindo que são facilitadoras da transição energética.
Durante a conferência foram abordados temas como:
- A transição energética, assente na substituição de energias de origem fóssil por fontes renováveis, exige redes elétricas robustas e modernizadas;
- O aumento significativo do investimento nas redes de distribuição para garantir a sua capacidade de responder aos desafios da transição energética;
- As redes elétricas devem ser preparadas para uma realidade cada vez mais eletrificada e com recursos cada vez mais distribuídos;
- A modernização das redes elétricas é essencial para descarbonizar o consumo, integrar eficazmente as energias renováveis e distribuídas e responder à crescente complexidade do sistema energético.
No discurso de encerramento, José Ferrari Careto, Presidente Executivo do Conselho de Administração da E-REDES, lembrou que cerca de 40% das redes europeias, incluindo a rede nacional, têm mais de 40 anos. Estima-se que seja necessário um aumento entre 50% e 70% do ritmo de investimento nas redes de distribuição de 2020 até 2030 para se atingirem as metas de descarbonização estabelecidas.
Remove Margins
Remove Bottom margin of the component