Decorreu esta quinta-feira dia 16 de dezembro a apresentação do estudo “A Rede Cáritas em Portugal e a Resposta à Covid-19: Estudo Cáritas – CesA/ISEG”, que contou com o apoio da E-REDES.
Com o intuito de dar resposta às necessidades evidenciadas pela pandemia, esta parceria surge no âmbito da política de responsabilidade social da E-REDES, materializada na doação de 50.000€ para vales alimentares, acrescidos de 22.500€ para a realização do diagnóstico sobre o impacto e resposta da Cáritas à pandemia. Para além do apoio direto de ajuda alimentar, a E-REDES incentivou a investigação da Academia, destinada a robustecer a capacidade de intervenção e de resposta social, da Cáritas em particular, mas também de todos os atores com responsabilidades na criação de uma sociedade mais coesa.
O estudo que patrocinamos e apoiamos reflete a essência de um dos nossos valores principais na E-REDES, que é a proximidade, nesta que é uma relação de parceria e apoio a uma iniciativa de dimensão social, que nos convida a parar e refletir sobre os efeitos que esta crise “COVID-19” está a ter, a observar e ajudar situações mais profundas, que estão retratadas no estudo que aqui se apresenta hoje. Considero que há sempre aspetos positivos a retirar e desta pandemia devemos levar os ensinamentos e reflexões que este estudo nos apresenta”, afirmou José Ferrari Careto, presidente da E-REDES.
O estudo agora apresentado identifica uma “procura crescente” de ajuda, após o primeiro confinamento provocado pela pandemia, contando com 60% dos beneficiários deste programa a recorreram pela primeira, vez ao apoio da Cáritas. Alguns destes novos beneficiários trabalhavam em sectores económicos (já caraterizados por salários baixos e precaridade laboral), que mais sofreram durante este período como o turismo, a restauração, o comércio ou ose serviços de apoio.
Alguns dos efeitos sérios e imediatos abordados neste estudo revelam um forte aumento da privação material por parte de novos beneficiários junto da Rede Cáritas.
Durante a sessão de apresentação do estudo foram ainda partilhados diversos temas para reflexão continua como a habitação, a saúde mental, a precaridade, a sazonalidade do país e as respostas sociais necessárias.
Conheça o estudo aqui